Barragem e turismo na representação dos barqueiros atingidos pela UHE Estreito em Babaçulândia – Tocantins
DOI:
https://doi.org/10.18472/cvt.19n1.2019.1429Palabras clave:
Barragem, Turismo, Sustentabilidade, Representação Social.Resumen
Este artigo aborda as representações sociais do turismo dos barqueiros de Babaçulândia (TO), município afetado pela Usina Hidrelétrica Estreito – UHEE, instalada no Rio Tocantins. O estudo, de natureza qualitativa, baseou-se nos pressupostos teóricometodológicos da Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici para subsidiar a discussão dos dados coletados por meio de conversas qualificadas. Diante das transformações que descaracterizaram a paisagem e o modo de vida ribeirinho, buscou-se compreender a importância e o significado do turismo para essa comunidade, nas representações desses barqueiros. O estudo mostra que para esse grupo de atingidos, antes da implantação da UHEE, o turismo sazonal desenvolvido nas praias temporárias do Rio Tocantins era sustentável, pois envolvia toda a cidade, gerando benefícios à comunidade em geral. Concluiu-se que no contexto dos efeitos gerados pela UHEE, as representações produzidas por esses atores sociais denotam um cenário de incertezas,revelando um horizonte de insustentabilidade socioambiental para essa comunidade amazônica.
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