Turismo e pesca nas Reservas Extrativistas Marinhas de Arraial do Cabo (RJ) e da Prainha do Canto Verde (CE): possibilidades e limites de complementaridade

Teresa Cristina de Miranda Mendonça, Edilaine Albertino de Moraes, Maria Angélica Maciel

Resumo


O presente artigo busca refletir as possibilidades e os limites do desenvolvimento do turismo e da pesca em Reservas Extrativistas Marinhas, a partir das experiências em Arraial do Cabo (Rio de Janeiro) e na Prainha do Canto Verde (Ceará). A questão norteadora parte de um cenário de investimentos em turismo de sol e praia no país, e dos discursos dominantes de um modelo de desenvolvimento “ecologicamente viável”, que enquadrou os “ecos” no turismo. O artigo reflete também questões relacionadas ao uso múltiplo da água para turismo e pesca e à criação de Reservas Extrativistas no bioma marinho-costeiro. Metodologicamente, o artigo se baseia em pesquisa exploratória que permite a aproximação com o fenômeno investigado em experiências de projetos de pesquisa empírica. Dentre as principais notas de pesquisa, identificam-se relações entre turismo e pesca nos espaços litorâneos, no qual a força do turismo, comparativamente com o contexto da crise pesqueira, implica novas configurações socioespaciais para atender ao novo ator que chega, o turista.

Palavras-chave


Turismo; Pesca; Reserva Extrativista Marinha; Arraial do Cabo; Prainha do Canto Verde

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