Patrimônio, Religião e Identidades na cidade de Goiás
DOI:
https://doi.org/10.18472/cvt.21n2.2021.1947Palavras-chave:
Patrimônio religioso, Cidade de Goiás, identidade, SPHAN.Resumo
A Cidade de Goiás, fundada em 1727, foi capital do Estado por mais de 200 anos. Durante toda a história – e, em especial, no processo de sua patrimonialização –, sua relação com a religião católica esteve presente, e, já no século XVII, foram construídas oito igrejas. Eram nelas que os vilaboenses tinham contato com a arte, principalmente, a partir do século XIX, com as obras de Veiga Valle. A possibilidade de transferência da Capital sempre foi um assunto recorrente pelos governantes, fato que acabou ocorrendo em 1937. Com receio de que a cidade desaparecesse, os vilaboenses apegaram-se ao que mais se orgulhavam: sua história, criando a narrativa da cidade de Goiás ser o berço da cultura goiana. Para isso, usaram o tombamento da cidade, fato que iria afirmar a identidade vilaboense como berço cultural goiano. Dessa maneira, o destaque foi para suas igrejas coloniais e arte sacra, que foram os primeiros bens tombados na cidade.
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