Maracatu de Baque Solto: de brincadeira a patrimônio cultural

Autores

  • Giorge Patrick Bessoni e Silva Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)

DOI:

https://doi.org/10.18472/cvt.21n2.2021.1943

Palavras-chave:

patrimônio imaterial, maracatu de baque solto.

Resumo

O Maracatu de Baque Solto, bem reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil em 2014, é um bem cultural com características plásticas, cênicas, musicais e poéticas próprias, originado do contexto dos engenhos de cana-de-açúcar da Zona da Mata Norte do estado de Pernambuco. Sua culminância expressiva se dá no carnaval, embora seu calendário anual não se resuma, de modo algum, a esse período. Este artigo busca, pois, descrever e apresentar o Maracatu de Baque Solto e seu processo de patrimonialização. Esse bem cultural foi inscrito no Livro de Registro das Formas de Expressão e o processo de reconhecimento põe em cena aspectos culturais e simbólicos que vão além da expressividade do maracatu no carnaval, o que permite revelar um bem cultural que opera mecanismos e relações que abrangem variados aspectos da vida social. Assim, mais do que “folclore”, ou uma manifestação cultural que se apresenta para o público no carnaval, o Maracatu de Baque Solto é parte constitutiva da vida cotidiana de comunidades do contexto canavieiro da Zona da Mata Norte pernambucana e das periferias de cidades da Região Metropolitana de Recife.

Biografia do Autor

Giorge Patrick Bessoni e Silva, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Pernambuco (2005) e Mestrado em Preservação do Patrimônio Cultural, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Atualmente é Técnico I - Ciências Sociais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Superintendência do IPHAN em Pernambuco.

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Publicado

31.08.2021

Como Citar

Bessoni e Silva, G. P. (2021). Maracatu de Baque Solto: de brincadeira a patrimônio cultural. Caderno Virtual De Turismo, 21(2), 113–126. https://doi.org/10.18472/cvt.21n2.2021.1943

Edição

Seção

Dossiê temático