Quando as políticas públicas de turismo sustentável ignoram a dimensão social: reflexões a partir do estudo de caso de Fernando de Noronha (PE)
DOI:
https://doi.org/10.18472/cvt.18n3.2018.1555Palavras-chave:
Turismo, Desenvolvimento Sustentável, Turismo Sustentável, Políticas Públicas, Fernando de Noronha.Resumo
Desenvolvimento sustentável tornou-se um termo recorrente nos estudos em turismo. Embora a necessidade de um modelo sustentável do turismo seja um consenso, uma aplicação prática e ampla de uma política de turismo sustentável ainda não aconteceu. É preciso, portanto, ter cautela com iniciativas autodenominadas de sustentáveis. Diante disso, o presente estudo dedicou-se a analisar a atuação do poder público no que tange à promoção de um turismo sustentável no arquipélago de Fernando de Noronha, um dos destinos insulares brasileiros mais conhecidos e desejados do País. A partir de observações não participantes in loco; de entrevistas com funcionários e ex-funcionários da Administração do Distrito Estadual de Fernando de Noronha (ADEFN), pesquisadores, ilhéus e ex-gestores; de pesquisas documentais e bibliográficas; e de pesquisas em páginas da web do governo do estado e de operadores turísticos, chegou-se ao entendimento de que, em Fernando de Noronha, a sustentabilidade é confundida com preservação da natureza, pois as outras dimensões (social e econômica) são negligenciadas pelo poder público.
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