Avaliação da gestão do destino turístico Recife

Elizabete Regina de Santana, Nathália Körössy, Luciana Araújo de Holanda

Resumo


Dada a competição entre cidades na atração dos visitantes, o ordenamento do desenvolvimento turístico e a promoção de ações de marketing revestem-se de crescente importância. Visando assumir papel de líder estratégico nesse processo, são criadas Organizações da Gestão de Destino (OGDs). No Brasil, as OGDs são majoritariamente públicas, normalmente secretarias vinculadas diretamente ao quadro do Poder Executivo. Visto que não há amplo conhecimento sobre a atuação de OGDs brasileiras em nível municipal, o presente trabalho busca suprir essa lacuna ao elaborar uma proposta metodológica para avaliação da gestão de destinos e aplicá-la no município de Recife. Para tanto, foram realizadas pesquisas bibliográfica, documental e de campo que consistiu em um estudo de caso qualitativo na Secretaria de Turismo e Lazer de Recife. Verificou-se que sua equipe técnica é qualificada; a gestão segue os princípios de descentralização, cooperação e corresponsabilidade; a maioria dos projetos foi realizada; há ferramentas de transparência pública; há grande dependência de recursos e falta uma marca turística da cidade. Conclui-se que a gestão turística do Recife atende parcialmente aos princípios de uma boa gestão de destino e precisa avançar em muitos aspectos.


Palavras-chave


Gestão de Destinos; Organização da Gestão de Destino; Avaliação da Gestão de Destinos; Estudo de Caso.

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DOI: http://dx.doi.org/10.18472/cvt.16n2.2016.0986