Empresarização do turismo de base comunitária

Autores

  • Luciana Araújo Holanda Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.18472/cvt.16n2.2016.1189

Palavras-chave:

Turismo de base comunitária, empresarização, Brasil.

Resumo

A racionalidade dominante na modernidade ocidental produz a inexistência de outro princípio de organização produtiva e social que não seja o do mercado. Assistimos à emergência de uma sociedade managerial e ao fenômeno de empresarização de diversas esferas da vida social, inclusive de comunidades tradicionais que desenvolvem o turismo de base comunitária (TBC). No âmbito nacional, alguns autores e o próprio MTur têm difundido um discurso que apregoa a necessidade de profissionalização das comunidades tradicionais por meio da adoção do modelo de organização empresarial e práticas gerenciais, subordinadas a critérios de eficiência e competitividade, típicas do mundo do business. Este ensaio teórico tem por objetivo questionar o imperativo de empresarização a que estão sujeitas as iniciativas de TBC bem como gerar reflexão, discussão e mobilizar protagonistas e pesquisadores a pensar outros modos de organizar fora do enclave do mercado que não reproduzam, de forma acrítica e indiscriminadamente, o modelo empresarial e que sejam pertinentes à essência e aos propósitos do TBC.

Biografia do Autor

Luciana Araújo Holanda, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil

Professora do Departamento de Hotelaria e Turismo da Universidade Federal de Pernambuco.

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Publicado

2016-11-05

Como Citar

Holanda, L. A. (2016). Empresarização do turismo de base comunitária. Caderno Virtual De Turismo, 16(2). https://doi.org/10.18472/cvt.16n2.2016.1189

Edição

Seção

Artigos originais