Áreas naturais protegidas: uma reflexão sobre a patrimonialização da natureza pela sociedade ocidental
DOI:
https://doi.org/10.18472/cvt.20n2.2020.1851Palavras-chave:
Patrimônio, Natureza, Áreas Naturais ProtegidasResumo
A contemporaneidade vem sendo marcada por uma intensificação da pressão para acesso e uso de áreas protegidas, o que compromete o êxito das políticas de conservação ambiental. Nesse sentido, este trabalho buscou analisar o instrumento áreas protegidas dando foco a dois importantes conceitos que remontam ao processo conceitual e material dessas áreas - patrimônio e natureza - de maneira a entender paradigmas e noções que nortearam esse processo e contribuíram para a conjuntura conflituosa na qual se inserem. O trabalho se construiu a partir de uma revisão da literatura direcionada a buscar trabalhos que abordassem criticamente a evolução conceitual dos termos em questão e seus desdobramentos a partir do paradigma dominante que consolida a visão dualística entre natureza e sociedade. Foi observado que o processo de ativação patrimonial tem em sua essencialidade qualidades fortemente ligadas a hierarquia e posse, o que combinado a uma compreensão objetificadora sobre natureza, resultou em um instrumento conservacionista conflituoso, no qual dá-se muita atenção ao atributo que se pretende preservar e pouco às relações históricas-sociais que constituem essas áreas naturais.
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