A festa das turmas de fantasia como patrimônio territorial
DOI:
https://doi.org/10.18472/cvt.20n3.2020.1830Palavras-chave:
Carnaval, Patrimônio Territorial, FestaResumo
Apesar dos estigmas de violência que ainda marcam a tradição das turmas de fantasia, essa importante manifestação obteve o singelo reconhecimento da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro ao declará-las Patrimônio Cultural Carioca. Porém, como relatam as próprias lideranças das turmas, o decreto pouco representou no sentido de proporcionar melhores condições para o fazer e o exibir de suas artes carnavalescas. Isso significa que titulações honrosas não necessariamente impulsionam políticas públicas que contribuam, de fato, para efetivar patrimônios culturais em seu sentido mais pleno. Desse modo, o presente artigo tem por finalidade contribuir com a construção de uma reflexão crítica sobre os limites e as possibilidades de tratamento de festas populares como patrimônios da cultura, exemplificadas nas turmas de fantasia das periferias e subúrbios cariocas. O recurso principal da análise da questão proposta será o conceito de território patrimonial, aqui concebido como uma marcação corpóreo-simbólica dos saberes e fazeres de sujeitos brincantes da cultura.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Caderno Virtual de Turismo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.