Observatório de turismo e lazer da Região Turística Baixada Verde: experiência e resultados

Autores

  • Isabela Fátima Fogaça Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Nova Iguaçu, RJ, Brasil
  • Teresa Cristina de Miranda Mendonça Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Nova Iguaçu, RJ, Brasil
  • Maria Angélica Maciel Costa Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Nova Iguaçu, RJ, Brasil
  • Teresa Cristina Viveiros Catramby Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Nova Iguaçu, RJ, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.18472/cvt.20n1.2020.1754

Palavras-chave:

Baixada Fluminense, Baixada Verde, Observatório de Turismo, Desenvolvimento Regional do Turismo.

Resumo

Historicamente, a Baixada Fluminense, localizada na região metropolitana do estado do Rio de Janeiro, é conhecida pela segregação político-territorial, o que atua na autoestima de sua população e a retira do imaginário turístico do estado mais visitado do Brasil. A partir de 2017, ações de política pública vêm sendo desenvolvidas para mudar a conotação daquele território, tendo como foco a riqueza natural ali presente. Este artigo buscou discutir a importância do intercâmbio de conhecimento entre Academia e a Sociedade na área do Turismo e do Lazer, a partir da experiência do Observatório de Turismo e Lazer da Região Turística Baixada Verde, sediado na UFRRJ, criado a partir desse novo contexto regional. De natureza descritiva e qualitativa, valeu-se da pesquisa documental e bibliográfica e do relato de experiências. Como resultado, em dois anos de atuação do Observatório, a inventariação da oferta turística de seis municípios, a atualização do inventário de um município e pesquisas junto aos moradores já permitem análises e considerações, e repercussão positiva do trabalho que vem sendo feito, tendo como base a nova imagem que se quer construir para a região.

Palavras chave: Desenvolvimento Regional do Turismo; Baixada Fluminense; Baixada Verde; Observatório de Turismo; Estado do Rio de Janeiro.

Biografia do Autor

Isabela Fátima Fogaça, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Nova Iguaçu, RJ, Brasil

Graduada em turismo pela UEPG (2002), Licenciada em Geofrafia (2018), Mestre em Turismo e Hotelaria pela Univali (2006) e Doutora em Geografia pel UNESP - Rio Claro/SP. Atua como professora do curso de Bacharelado e Licenciatura em turismo da UFRRJ na área de Planejamento do Turismo e no Programa de Mestrado em Administração (PPGA)

Teresa Cristina de Miranda Mendonça, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Nova Iguaçu, RJ, Brasil

Professora adjunta do Departamento de Administração e Turismo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Possui graduação em Turismo pela Universidade Estácio de Sá (1989), mestrado em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - Programa EICOS/IP (2004) na linha Comunidades, Desenvolvimento, Meio Ambiente e Inclusão Social. Doutora em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - PPCIS (2010). Compõe o GAPIS - Grupo de Pesquisa Governança, Biodiversidade, Áreas Protegidas e Inclusão Social (UFRJ). Pesquisadora do NEPET - Núcleo de Ensino e Pesquisa em Turismo, vinculado à UFRRJ, especificamente na linha Turismo, Comunidade e Desenvolvimento. Coordenou o projeto de extensão: "O povo do Aventureiro: fortalecimento do turismo de base comunitária" com financiamento do Ministério do Turismo. Atualmente, coordena os projetos "Turismo de Base Comunitária pelo Brasil e pelo Mundo (http://turismodebasecomunitariaufrrj.blogspot.com.br/) e o projeto "Observatório de Turismo e Lazer da Região Turística Baixada Verde". Orientada por uma perspectiva socioantropológica atua nos seguintes temas de pesquisa: turismo de base comunitária, turismo e populações tradicionais, turismo étnico, turismo em unidade de conservação e turismo em espaços litorâneos.

Maria Angélica Maciel Costa, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Nova Iguaçu, RJ, Brasil

Professora adjunta III do curso de Turismo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). É membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Turismo (NEPET/CNPq) e Grupo de Pesquisa, Educação, Natureza e Sociedade (PENSO/CNPq). Foi coordenadora do curso de licenciatura em turismo no período de março de 2014 à março de 2016. Sua formação engloba bacharelado em Turismo, especialização em Educação Ambiental e Recursos Hídricos (USP), mestrado em Geografia (IGC/UFMG) e doutorado em Planejamento Urbano e Regional (IPPUR/UFRJ). Suas áreas de interesse são: turismo; água e natureza; planejamento urbano, conflitos ambientais, saneamento básico, gestão participativa e políticas públicas.

Teresa Cristina Viveiros Catramby, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Nova Iguaçu, RJ, Brasil

Possui graduação em Turismo pela UniverCidade (1991), mestrado em Sistemas de Gestão pela Universidade Federal Fluminense (2004) e doutorado em Engenharia de Produção pela COPPE/UFRJ. Professora do curso de Turismo (Bacharelado e Licenciatura) da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Ro de Janeiro. Possui livro, capítulos de livros e artigos publicados, nacionais e internacionais. Desenvolve estudos na área de Educação em Turismo com ênfase em produção do conhecimento, qualidade e capacitação docente.

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Publicado

08.07.2020

Como Citar

Fogaça, I. F., Mendonça, T. C. de M., Costa, M. A. M., & Catramby, T. C. V. (2020). Observatório de turismo e lazer da Região Turística Baixada Verde: experiência e resultados. Caderno Virtual De Turismo, 20(1). https://doi.org/10.18472/cvt.20n1.2020.1754

Edição

Seção

Dossiê temático