Megaeventos e Turismo no Rio de Janeiro: um olhar sobre o Planejamento Estratégico e a promoção da imagem da cidade
DOI:
https://doi.org/10.18472/cvt.19n1.2019.1532Palavras-chave:
Planejamento Estratégico, Megaeventos, Turismo, Rio de Janeiro.Resumo
A cidade do Rio de Janeiro orientou sua gestão para políticas estratégicas que promoveram renovações urbanas em seu espaço desde a década de 1990, o que a tornou palco de megaeventos, como a Copa do Mundo (2014) e os Jogos Olímpicos (2016). Perante a discussão sobre quais são as questões que emergem após a realização dos megaeventos na cidade, este artigo objetivou analisar como o Rio orientou a sua governança pública a partir dos Planos Estratégicos e quais foram as principais ações previstas nestes para o desenvolvimento do turismo e para a promoção da sua imagem a fim de posicionar-se de forma competitiva internacionalmente. As metodologias adotadas foram: pesquisas bibliográfica, documental e de campo (nas intervenções urbanas promovidas como espaços de consumo e lazer), e entrevistas com gestores públicos e moradores afetados. Aponta-se que nenhuma ação estratégica visou o desenvolvimento qualitativo do turismo participativo; somente focou no aumento do fluxo de turistas. As intervenções
elitizaram os espaços públicos e atenderam a uma pequena parcela, evidenciando que tais políticas visaram a promoção da cidade e não o bem-estar social, em um processo claro de gentrificação.
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