Empreendedorismo e a força do patrimônio imaterial para o desenvolvimento local.

Ilram Albuquerque

Resumo


Nei Lopes nos ensina que Aruanda (apropriação de Luanda, capital de Angola) é “a morada mítica dos orixás e entidades superiores da Umbanda”. Na memória afetiva de negros escravizados embarcados na Angola, Aruanda com o tempo deixou de representar um porto, tornando-se não só um lugar utópico, mas toda a África e a liberdade perdida. Esta entrevista se deu no espaço Casa D’Aruanda com Rodrigo Nunes, Ana Cê e Leco Lisboa, três dos cinco fundadores da Cia. de Aruanda e de seus consequentes projetos de identificação e gestão da economia criativa local de Madureira, importante bairro suburbano da Zona Norte carioca. A Cia. de Aruanda é idealizadora da roda de danças populares Fuzuê D’Aruanda, que ocorre desde 2008 embaixo do viaduto Negrão de Lima, em Madureira. Para além, a companhia também idealizou os projetos Rede Madureira Criativa, Rede de Patrimônio Imaterial do Rio de Janeiro e o Projeto Escola de Patrimônio Imaterial do Rio de Janeiro.


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