A base comunitária, os conflitos e o turismo na comunidade de Forte Velho, Santa Rita (PB)

Antonio Rafael Barbosa de Almeida, Rodrigo Freire de Carvalho e Silva

Resumo


A promoção de experiências comunitárias na visitação turística tem estabelecido uma nova lógica de participação de comunidades locais nessa atividade. O turismo de base comunitária (TBC) tem viabilizado a inclusão produtiva, a geração de renda e a superação da pobreza em espaços muitas vezes à margem do mercado tradicional. A análise sobre as possibilidades turísticas na comunidade de Forte Velho (Santa Rita, PB) à luz dos referenciais trazidos pelo TBC pode oferecer contribuições para fortalecer o envolvimento dos agentes locais e as perspectivas de estímulo da atividade em âmbito interno. Para isso, este trabalho tem como objetivo compreender a organização comunitária em torno do turismo realizado em Forte Velho (PB) e analisar, sob a ótica local, as
perspectivas de desenvolvimento turístico de base comunitária. A partir de uma abordagem qualitativa, com a realização de entrevistas semiestruturadas a uma amostra composta por oito residentes locais e a realização de três oficinas, foi evidenciada a baixa mobilização e participação da comunidade na atividade turística, ainda, assim, foi possível vislumbrar um cenário possível para a instauração de sua prática sob as orientações do TBC.


Palavras-chave


Turismo de Base comunitária, Participação Comunitária, Forte Velho, PB.

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DOI: http://dx.doi.org/10.18472/cvt.19n1.2019.1387



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