O mítico como produto turístico: o caso do lobisomem da Estância Turística de Joanópolis/SP

Leonardo Giovane Moreira Gonçalves, Juliana Maria Vaz Pimentel, Fábio Luciano Violin

Resumo


As rupturas de hábitos culturais, bem como a inserção dos povos na era digital, impactam de modo plausível as relações sociais. As inovações tecnológicas, a facilidade de acesso e o comodismo proporcionado pela internet implicam em uma nova reestruturação dos atrativos turísticos para que esses possuam força de estímulo. Nesse êmulo insere-se o empreendimento como atrativo turístico, sendo esse conduzido a modificar-se para atrair público e transformando-se assim no próprio atrativo. Assim, com intuito de analisar a potencialidade do atrativo enquanto um chamariz para turistas, em especial considerando o caso do mito do Lobisomem de Joanópolis/SP, o presente artigo analisou as potencialidades do local como atrativo, tendo como objeto de estudo o Botequim da Cachaça. Para isso, utilizou-se de uma pesquisa bibliográfica exploratória e uma entrevista semiestruturada com os proprietários do estabelecimento comercial, Wilson e Lurdes. Tais metodologias permitiram aferir o papel do mito como produto turístico e, sobretudo, de que modo ele pode ser utilizado para a constituição da imagem de um destino, na diversificação da oferta e na captação de
demanda turística.


Palavras-chave


Lobisomem; Mito; Atrativo; Apropriação Comercial; Joanópolis.

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DOI: http://dx.doi.org/10.18472/cvt.18n1.2018.1230